Arubé

Arca del Gusto
Torna all'archivio >

L’arubé è un concentrato di tucupi (succo di manioca) usato dagli indigeni per la conservazione della cacciagione e che col passare degli anni la maggior parte delle tribù hanno smesso di produrre.
L’arubé è menzionato nelle opere di Câmara Cascudo e Nunes Pereira, che ne descrivono il metodo di preparazione e il sapore, simile a quello della mostarda. Lo Chef Ofir Oliveira, fondatore della Associação Sabor Selvagem (Belém), nelle sue ricerche ha riprodotto l’arubé ed ha iniziato a usarlo nei suoi piatti, in Brasile e nel mondo, riscontrando un notevole successo grazie al sapore che l’arubé conferisce alle carni, sia rosse che bianche, così come ai frutti di mare.
Con il lavoro realizzato nella Terra Indigena Arara da Volta Grandem, nell’Altamira (Pará), gli abitanti indigeni sono tornati in contatto con i metodi di preparazione di questo prodotto, suscitando la gioia degli anziani che si ricordavano bene dell’arubé, ma non della ricetta. Si ritiene che l’arubé sia stata la prima salsa del Brasile e dati storici attestano che veniva prodotto dai popoli indigeni di tutte le regioni del Paese.
Il prodotto è legato alla zona indigena dell’Arara da Volta Grande (Altamira, Pará), e viene consumato in famiglia, così come nei rituali e nelle feste.
L’arubé è una salsa dal sapore simile a quello della mostarda. Può essere impiegato nella preparazione di carni rosse e bianche e dei frutti di mare.
Prodotto artigianalmente, viene commercializzato nei mercati, nelle botteghe alimentari e in altri negozi del settore.
Oltre al suo valore storico e gastronomico, il suo consumo e la sua produzione sono un’alternativa per ridurre l’impatto ambientale derivante dalla produzione della farina, poiché in questo caso il succo della manioca viene riversato nella natura, generando seri danni a causa dell’alta concentrazione di acido anidro. L’arubé invece, permette di destinare il succo concentrato a usi alimentari invece di scartarlo come sottoprodotto. Va aggiunto che la comunità indigena citata si trova nell’area interessata dalla costruzione della Fabbrica Idroelettrica di Belo Monte.

Torna all'archivio >
O arubé é um concentrado de tucupi (sumo da mandioca) usado pelos indígenas para conservar as caças e que, com o passar dos anos, foi deixando de ser produzido e consumido na maioria das tribos. É conhecido, inclusive, também como mostarda indígena.

O arubé é mencionado nas obras de Câmara Cascudo e Nunes Pereira que descrevem seu modo de preparo e sabor semelhante ao da mostarda. Chef Ofir Oliveira, fundador da Associação Sabor Selvagem (Belém), em suas pesquisas reproduziu o arubé e começou a usar em seus pratos pelo Brasil e pelo mundo, tendo plena aceitação dos consumidores, pelo sabor que o arubé dá as carnes, sejam elas vermelhas ou brancas, e a também aos frutos do mar.

Em trabalho realizado na Terra Indígena Arara da Volta Grande, em Altamira Pará, os moradores indígenas foram colocados novamente em contato com os métodos de preparação deste molho, o que despertou alegria nos anciãos que lembravam do molho mas não do seu modo de preparo. Acredita-se que este seja o primeiro molho do Brasil e, segundo dados históricos levantados, era produzido em todo o território brasileiro pelos povos indígenas.

O produto é ligado a área indígena Arara da Volta Grande (Altamira, Pará) e consumido nas familias, nas rituais e nas festas.

O arubé é um molho com sabor semelhante ao da mostarda. Pode ser usado no preparo de carnes vermelhas, brancas e frutos do mar.

E' comercializado de forma artesanal em feiras livres, quitandas e outros estabelecimentos do ramo.

Além de seu valor histórico e gastronômico, seu consumo e produção é uma alternativa para diminuir o impacto ambiental produzido pela produção da farinha, visto que o sumo da mandioca na maior parte das vezes é desperdiçado na natureza causando sérios danos devido a concentração de ácido anídrico. Ou seja, o sumo concentrado pode ser aproveitado para a alimentação, não sendo mais um subproduto a ser descartado. Além disso, a comunidade indígena citada encontra-se em área de impacto da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Territorio

NazioneBrasile
Regione

Pará

Area di produzione:Arara da Volta Grande (Altamira)

Altre informazioni

Categorie

Spezie, erbe selvatiche e condimenti

Comunità indigena:Arara
Segnalato da:Luana de Sousa Oliveira