Abiu

Arca del Gusto
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L’abiu (Pouteria caimito) – chiamato anche abiá, abiazeiro, abieiro, abiu, abiurana, abiurana-acariquara, abiorama, abio, guapeva, cabo-de-machado, abiu-piloso, curiola, grão-de-galo, cabo-de-machado, calmito, curiola – è un frutto di forma generalmente tondeggiante e di colore giallo. La superficie dell’abiu è liscia; la polpa, che può rendere fino al 50% del frutto, è bianca o gialla, ha una consistenza gelatinosa e un sapore dolce oppure neutro. La forma dei frutti può essere ovale o sferica e le dimensioni sono quelle di un uovo di gallina o di anatra, con una lunghezza media di 8 cm e un diametro di 6 cm; un frutto può contenere da 1 a 4 semi.
Terra d’origine di questo frutto è la zona amazzonica che si trova in prossimità dei versanti andini peruviani e della parte occidentale della regione amazzonica brasiliana, dove si sviluppa in forma selvatica. L’abiu si è diffuso negli spazi di Foresta Atlantica lungo il litorale brasiliano, ma il disboscamento generalizzato ha reso l’abieiro un albero raro, soprattutto in questa regione. L’abiu era molto diffuso già presso le civiltà precolombiane dell’America Centrale e Meridionale e ancora oggi è particolarmente apprezzato dalle comunità dei villaggi amazzonici, tra cui la comunità indigena di Assunção do Içana.
L’abiu, sebbene originario dell’Amazzonia Centrale, si trova oggi coltivato nelle aziende agricole, per la quasi totalità a conduzione familiare, in tutta la regione amazzonica brasiliana.
Il frutto è legato alla comunità indigena di Assunção do Içana dell’Alto Rio Negro, nello stato dell’Amazonas, ma lo si trova anche in altre regioni dell’Amazzonia brasiliana.
Un albero può produrre dai 200 ai 2.000 frutti, e il periodo di fruttificazione è compreso tra Maggio e Giugno.
L’abiu viene mangiato al naturale, ma può essere utilizzato anche per preparare succhi, macedonie, gelatine e sorbetti. Il frutto è consumato soprattutto a livello domestico, presso le stesse comunità locali che lo coltivano.
Sia la buccia che la polpa sprigionano un liquido dalla consistenza lattiginosa, che le comunità rivierasche usano per la preparazione di colla e di rimedi naturali.
Il frutto è anche fonte di divertimento per i più giovani, che lo usano come munizione per la fionda, nella caccia, mentre il legno dell’albero viene impiegato per la costruzione delle abitazioni. Il Grupo Vida e Esperança Rede de Conhecimentos Tradicionais do Alto Juruá (Marechal Thaumaturgo) lo considera come una delle specie simbolo della comunità stessa e delle sue attività fondamentali.
Nell’Amazonas, l’abiu si può acquistare presso i mercati locali, legati all’agricoltura familiare regionale, o tramite intermediari; non è facile trovarlo nei supermercati. Nelle regioni interne dell’Amazonas, come nel caso della comunità Assunção do Içana, l’abiu si acquista direttamente presso i produttori. Nella capitale Manaus, lo si trova nella maggior parte dei mercati tra Agosto e Gennaio.
L’avanzare del disboscamento sta seriamente minacciando l’abiu nativo selvatico; per questo è fondamentale riconoscerlo come un alimento da potenziare e tutelare. Per la preservazione dell’abiu non si può prescindere dal ruolo dei piccoli produttori locali, perché è proprio nell’ambito dell’agricoltura familiare che vengono coltivati gli alberi di abiu.

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O abiu (Pouteria caimito) – chamado também abiá, abiazeiro, abieiro, abiu, abiurana, abiurana-acariquara, abiorama, abio, guapeva, cabo-de-machado, abiu-piloso, curiola, grão-de-galo, cabo-de-machado, calmito, curiola - é um fruto geralmente globoso, de cor amarela. A superfície do abiu é lisa e contém uma polpa gelatinosa, branca ou amarelada, que pode ser tanto adocicada como sem sabor, que pode render até 50% do fruto. O formato dos frutos é irregular, podendo variar de redonda a ovalada e seu tamanho é de um ovo de galinha ou pata, em média com 8 cm de comprimento por 6 cm de diâmetro, contendo de 1 a 4 sementes por fruto.

Possui como centro de origem a região Amazônica próxima às encostas andinas do Peru e do oeste da parte amazônica brasileira, onde é facilmente encontrada na sua forma silvestre. O abieiro se desenvolveu bem e se alastrou nos remanescentes de Mata Atlântica do litoral brasileiro, porém com o desmatamento generalizado, a árvore tornou-se rara, em especial nessa região. Historicamente, já era muito conhecido nas civilizações pré-colombianas da América do Sul e Central, sendo até hoje apreciado e consumido nos aldeamentos amazônicos, entre eles a comunidade indígena Assunção do Içana.
O abiu tem origem na Amazônia Central, e hoje, em sua forma manejada, pode ser encontrado em propriedades agrícolas, familiares em praticamente sua totalidade, por quase toda a região amazônica brasileira.

O produto é ligado à comunidade indígena de Assunção do Içana, Alto Rio Negro, Amazonas. Mas pode também ser encontrado em outras regiões da Amazônia brasileira.

A quantidade aproximada produzida está entre 200 e 2.000 frutos por árvore. A época de frutificação é entre maio e junho.

O fruto é consumido ao natural, podendo também ser utilizado para elaboração de sucos, saladas de frutas, geléia e sorvete. Mais comumente consumido nas comunidades rurais onde o abieiro é manejado, em consumo familiar.

Desprende um líquido com consistência de látex, tanto do fruto quanto da casca, com o qual são confeccionadas cola e remédios caseiros pelas comunidades ribeirinhas.

Também representa fonte de diversão e caça para jovens, utilizado como munição para funda (também conhecido como estilingue), além de madeira para moradias. O Grupo Vida e Esperança Rede de Conhecimentos Tradicionais do Alto Juruá (Marechal Thaumaturgo) o tem como uma das espécies da sua matriz extrativista.

Na região do estado do Amazonas o abiu é comercializado preferencialmente em feiras locais, ligadas à agricultura familiar regional, ou por atravessadores. Não é comum encontrar o produto à venda em supermercados. Nas regiões do interior do estado, como é o caso da comunidade Assunção do Içana, o abiu é mais facilmente encontrado diretamente nos quintais agroflorestais das propriedades rurais. Na capital Manaus, é encontrado na maior parte das feiras, entre os meses de agosto e janeiro.

O avanço do desmatamento ameaça as populações de abieiros nativos, ou selvagens, sendo de extrema importância o reconhecimento desse fruto como um alimento a ser fortalecido e conservado. Essa conservação passa exatamente pelos agricultores familiares, quando estes manejam seus quintais agroflorestais, cultivando a árvore do abieiro.

Territorio

NazioneBrasile
Regione

Amapá

Amazonas

Pará

Area di produzione:Amazzonia

Altre informazioni

Categorie

Frutta fresca, secca e derivati

Comunità indigena:Comunità indígena di Assunção do Içana, Alto Rio Negro, Amazzonia
Segnalato da:Débora Vendramin Otta, Susanne Gerber-Barata