L’avium (Acetes americanus), chiamato anche camarão de água doce o aviú, è un gambero di circa 8 mm. Questo crostaceo di acqua dolce si trova solo nella regione di Santarém e Cametá e solo all’inizio del periodo di piena fluviale nell’Amazzonia. Per questo la pesca avviene principalmente dopo le grandi piogge, tra Aprile e Maggio.
La maggior parte dei gamberetti pescati vengono sottoposti a un processo di disidratazione che avviene, tradizionalmente, avvolgendoli in foglie di palma e salandoli con una parte di sale per ogni tre di gamberi.
Il suo delicato aroma è simile a quello degli altri gamberi, essiccati o freschi.
È un prodotto legato alla cultura indigena della regione del Baixo Rio Amazonas del Pará; la pesca, la disidratazione e la salatura per la preparazione dell’avium sono svolte della popolazione locale.
L’avium è consumato e apprezzato durante tutto l’anno, viene usato per preparare i bolinhos (polpette) e omelette o nella mojica, una ricetta tipica del Pará, fatta con avium, piracuí (farina di pesce), verdure e legumi. Ottimo anche in altri tipi di zuppe, farofas e torte salate, usato al posto di altri tipi di gamberi più comuni.
Generalmente l’avium si vende essiccato e salato, il che ne garantisce la conservazione ottimale, ma si può trovare anche fresco nei mesi di pesca. Lo si acquista comunemente nei mercati della regione di Santarém e Cametá, ma lo si trova anche nei mercati di altre grandi città più distanti, come Belém e Manaus.
L’avium essiccato e salato si vende molto rapidamente dato che l’offerta sul mercato non è sufficiente a soddisfare la domanda. Ad oggi lo stato non prevede politiche di tutela per questa specie, il che aumenta la pressione sulle popolazioni native. La diga di São Luiz do Tapajós e l’ammodernamento del porto di Santarém sono progetti infrastrutturali che rischiano di incidere in modo diretto sul ciclo riproduttivo di questo crostaceo, oltre che sulle altre specie ittiche – e non solo – importanti per la regione.
A maior parte dos camarões capturados é desidratado, tradicionalmente enrolados em folhas de palmeiras e salgados na proporção de uma parte de sal para três partes de camarões.
O seu aroma delicado é muito parecido com o aroma de outros camarões, frescos ou secos.
Tem relação com a cultura indígena da região do Baixo Rio Amazonas do Pará. A captura do camarão, assim como a desidratação e salga para o preparo do avium, foram apropriadas pela população local.
O avium é apreciado e consumido durante todo o ano, empregado em bolinhos, omeletes, na mojica (um caldo paraense típico, preparado com avium, farinha de piracuí, legumes e verduras) e outras sopas, farofas e tortas, substituindo com primor camarão seco e salgado mais conhecidos. Geralmente o avium é consumido acompanhando algum caldo ligado à mandioca. Um exemplo é a introdução do avium, em alguns casos, no tradicional tacacá na região do Amazonas, um caldo preparado com goma de tapioca e o molho de tucupi.
O avium é normalmente vendido salgado e seco, sua melhor maneira de conservação. O avium também pode ser comercializado fresco, durante o período de captura desses camarões. Facilmente encontrado em feiras da região de Santarém e Cametá, mas também podem ser comercializados em feiras de outras cidades maiores e mais distantes, como Belém e Manaus.
O avium já seco e salgado, é rapidamente vendido, sendo que a oferta no mercado não atende à demanda significativamente. Atualmente o estado não provém de nenhuma política de defeso dessa espécie de camarão, o que aumenta a pressão sobre as populações nativas. Tanto a barragem de São Luiz do Tapajós, quanto a modernização do porto de Santarém, são projetos infraestruturais que podem afetar diretamente o ciclo reprodutivo desse camarão, além de outras espécies de peixes e demais animais importantes para a região.
