Specie che produce frutti commestibili, il suo nome proviene dal Tupi-Guaranì guamichã, che significa “che lega la lingua, che allappa”. I suoi frutti sono ricchi di sostanze antiossidanti, con un alto tenore di vitamine C e del complesso B (B1 e B2), niacina e flavonoidi. L’aspetto esterno del frutto ricorda una ciliegia. Il sapore è un incrocio tra la jabuticaba e la pitanga: la polpa è di consistenza viscida e collosa, ma dolce. Può contenere da 1 a 3 semi. I fiori bianchi emettono un profumo gradevole.
Dal punto di vista botanico, la grumixama (Eugenia brasiliensis) è una specie forestale nativa del Brasile, originaria della foresta pluviale atlantica – la Mata Atlantica, secondo Lorenzi (2008). La letteratura ne attesta la presenza dalla Bahia fino al Rio Grande do Sul. Si adatta bene a qualsiasi tipo di clima e suolo, resistendo anche alle gelate.
L’albero adulto raggiunge un’altezza di 3-6 metri, potendo arrivare sino ai 20 se cresce in luogo ombreggiato. La chioma è conica o piramidale, compatta e a foglia perenne. Il tronco è corto e cilindrico; la corteccia verde-grigio presenta striature sottili in senso longitudinale. Le foglie sono intere, semplici, brillanti, generalmente riverse, senza peluria e sempreverdi; coriacee, hanno forma ovale con la parte più larga rivolta verso l’apice. Le foglie misurano dai 6 ai 13 cm di lunghezza e dai 4 ai 6 cm in larghezza.
I fiori sono solitari, presentano due involucri e hanno un diametro di 2,5 cm; germinano dalle ascelle delle foglie solitarie o in gruppi composti da 3 a 5 fiori. Possiedono un involucro esterno a forma di cupola, con 4 sepali liberi lunghi 1 cm, e un involucro interno composto da 4 petali bianchi.
I frutti sono minuti, possono raggiungere i 5 cm di diametro. Il periodo di fruttificazione è compreso tra Ottobre e Dicembre.
Oggi, l’espansione delle zone urbane e il restringersi delle aree di foresta nativa rendono rari gli esemplari di questa specie, e il suo consumo sta culturalmente sparendo.
La grumixameira prolifera naturalmente nella Foresta Atlantica. Tradizionalmente, in queste regioni le comunità indigene ne consumavano i frutti al naturale. Oggi la grumixameira si trova nei terreni familiari, tanto nelle aree urbane quanto nelle zone rurali, oltre che per le strade e nei parchi.
Do ponto de vista botânico, a grumixama (Eugenia brasiliensis) é uma espécie florestal nativa do Brasil, originária da Mata Pluvial Atlântica – A Mata Atlântica, de acordo com Lorenzi (2008). Sua ocorrência é indicada na literatura desde a Bahia até o Rio Grande do Sul. Adapta-se bem a qualquer tipo de clima e solo, resistindo a geadas.
Quando adulta, a árvore possui de 3 a 6 metros, podendo atingir até 20 metros de altura quando sombreada. Sua copa é cônica ou piramidal, compacta e de folhagem perene. O tronco é curto e cilíndrico, com casca verde acinzentada que se solta em planas finas no sentido longitudinal. As folhas são simples, inteiras, brilhantes, geralmente opostas e sem pelos, de coloração sempre verde. Tem textura como couro, tem forma de ovo invertido, com a parte mais larga voltada para o ápice e é mais longa que larga, medindo 6 a 13 cm de comprimento por 4 a 6 cm de largura.
As flores são solitárias, com dois envoltórios, medem 2,5 cm de diâmetro e nascem nas axilas das folhas solitárias ou em grupos de 3 a 5 flores. Estas tem o invólucro externo da flor com forma de cúpula com 4 sépalas livres de 1 cm de comprimento e invólucro externo com 4 pétalas brancas.
Seus frutos são pequenos, podendo atingir até 5 cm de diâmetro. Frutifica nos meses de outubro a dezembro.
Dado o aumento das áreas urbanas e diminuição galopante das áreas de mata nativa, hoje em dia é raro encontrar exemplares da arvore, e seu consumo está culturalmente desaparecendo.
A grumixameira distribui-se naturalmente nas áreas de Mata Atlântica. Nestas regiões, era tradicionalmente consumida in natura por comunidades indígenas e caiçaras, através do extrativismo. Atualmente é encontrada nos quintais de famílias (tanto das zonas urbanas quanto rurais), além de ruas e parques.